Foto Teresa Gonçalves
Mário Nogueira diz que os professores da Madeira e dos Açores estão a ser discriminados pelo Ministério da Educação que não garante as mesmas oportunidades nos concursos nacionais. A denúncia foi feita esta noite na cerimónia dos 34 anos do Sindicato de Professores da Madeira. O facto já motivou a indignação do Governo Regional dos Açores, mas da Madeira nem uma reacção. O sindicalista atribui o silêncio ao facto do actual secretário ter sido presidente do Sindicato Democrático dos Professores e de ter assinado o acordo com o Ministério da Educação.
Na prática, se se mantiver tudo como está, os professores dos quadros que trabalham nas regiões e que se queiram aproximar da sua área de residência ficam fora do concurso. Prejudicados estão também os docentes de Educação Especial, cujos agrupamentos não são iguais aos do continente. A situação também é dramática para os contratados, mesmo que tenham recebido um 'Bom' ou um 'Muito Bom' na avaliação. O Ministério da Educação não reconhece as avaliações nas regiões autónomas e, por essa razão, não lhes dá um ponto a mais na graduação.
A FENPROF vai pedir uma negociação suplementar para tentar resolver esta discriminação e conta com o apoio do Governo Regional dos Açores. Da Madeira, Mário Nogueira ainda não recebeu qualquer reacção ou comentário. A verdade é que a FNE, a outra federação nacional de sindicatos dos professores, aceitou e assinou a proposta. Ora dá-se o caso de Jaime Freitas ter sido presidente do Sindicato Democrático dos Professores, filiado na FNE.
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